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quinta-feira, 4 de junho de 2009

A Rosa e o Preto Velho


A Rosa e o Preto Velho

Esta triste andando pela rua, procurava emprego e as coisas não estavam muito bem em casa: Em meu bolso somente um pequeno trocado e um lanche que tinha levado mas não tinha apetite de come-lo, caminhava voltando pra casa, não sabendo o que faria pois não tinha arrumado emprego, de repente uma menina pequena com os pés no chão ofereceu-me uma rosa para comprar, no cesto que carregava era a ultima rosa, falou-me que a estava guardando pra mim, achei que era conversa de uma pequena vendedora, mesmo assim peguei meus últimos trocados e comprei aquela rosa, não sabia o que faria com ela, mas mesmo assim resolvi ajudar aquela criança, fui andando pela rua, e de repente vi um senhor negro de idade avançada, com barba e cabelos branquinhos como algodão, quando cheguei perto dele ele disse Nosso Pai Oxalá esta ao seu lado. Em troca de palavras tão bonitas, ofereci-lhe o lanche que ainda estava comigo, pegou o lanche e perguntou-me o que pretendia fazer com a rosa que carrego?, Respondi: não sei queria muito entrega-la a alguém que me ajuda-se com um trabalho, pois as coisas estão muito difícil para mim, o velhinho estendeu a mão e respondeu – se você quiser entrego-a pra você, achei que ele iria vende-la pois talvez precisa-se de dinheiro para alguma coisa, mesmo assim sem perguntar nada entreguei-lhe a rosa, cumprimentei o velhinho e segui em minha caminha, quando cheguei em casa minha esposa estava no portão com minhas duas crianças, estava muito alegre, não sei porque, mas não deu tempo de perguntar, ela foi logo dizendo chegou uma carta agora mesmo pra você, é de um emprego, fiquei muito feliz, mas sabia que tinha que agradecer, e no primeiro dia quando terminei minha jornada, estava andando pela rua quando deparei com um Templo de Umbanda, resolvi entrar, começou os trabalhos, e fui consultar com uma entidade sentada em um banquinho, de repente ele disse Nosso Pai Oxalá esta ao seu lado, fiquei espantado foram as palavras daquele senhor que no dia anterior eu dei meu lanche e entreguei-lhe a rosa que comprara, não sabia o que dizer mas logo o velhinho colocou suas mãos sobre as minhas e disse – entreguei a sua rosa como prometi olhe, apontando para o Altar, olhei e vi a rosa as pés de Nosso Senhor, não sabia o que fazer mas o velhinho me amparou dizendo fui eu quem pediu pra menina vender-lhe esta rosa, queria saber de sua devoção, nos momentos difíceis você não negou ajuda-la, em troca eu ofereci um trabalho para você, agora seja sempre justo, você pediu para entregar a rosa a quem poderia te ajudar e isto foi feito, mas a ajuda não seria alcançada se seu coração não fosse bom e sua humildade não fosse esta que agora em lagrimas agradecendo a esta entidade.
Autor Pai Emidio de Ogum

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