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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Apometria


O Termo apometria tem sua origem no idioma grego Apo- além de metria- medida e significa desdobramento. Consiste em uma técnica baseada na sucessão de pulsos energéticos, objetivando a separação dos diversos níveis de consciência tanto do consulente quanto do médium, facilitando, assim, diferentes tipos de atendimento.
A partir de 1965, através de acuradas observações e comprovações práticas em seu trabalho na Casa do Jardim, em Porto Alegre, o Dr. José Lacerda de Azevedo delimitou uma nova era no avanço do diagnóstico e da terapêutica espiritual, fundamentando a técnica apométrica.
A apometria viabiliza o tratamento dos diversos níveis energéticos do ser, através da intervenção do plano espiritual e da participação dos médiuns que, tendo sua percepção ampliada pelo desdobramento apométrico podem descrever os fenômenos que ocorrem durante o atendimento dos consulentes no plano extra físico. A partir disso, podem propor procedimentos terapêuticos de natureza física, psicológica ou espiritual que o caso requeira. Através deste processo, o consulente adquire novas condições para buscar seu re equilíbrio.
Como condição primordial é imprescindível que o trabalho tenha cobertura do plano espiritual e que a equipe mediúnica, além de conhecimento e experiência, mantenha elevado padrão vibracional e ético.
Após 30 anos de experiência, a apometria mostra a atualidade de seus conceitos e práticas frente aos recentes avanços da ciência, principalmente, da física quântica que fundamenta o paradigma científico emergente. Em consonância com os preceitos de Kardec, indica a necessidade de o espiritismo acompanhar a evolução do conhecimento científico, instrumentalizando-se para responder às inusitadas exigências dos novos tempos.
A Apometria é uma técnica de desdobramento espiritual induzida por energia mental de um operador, encarnado. É uma técnica anímica, ou seja provém do próprio espírito encarnado.
Em 1965, o Dr. LUIZ RODRIGUES apresentou-a a um grupo de espíritas eminentes, em Sessão realizada no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA),que na época era presidido pelo Sr. Conrado Rigel Ferrari. O Dr. LUIZ RODRIGUES chamava sua técnica de Hipnometria. O Dr. Luiz Rodrigues, farmaceutico-bioquímico, natural de Porto Rico, radicado no Rio de Janeiro, não era espírita, mas veio até este hospital para tratamento de saúde. Foi ele quem primeiro experimentou o desdobramento induzido por um operador encarnado.

Dr. JOSË LACERDA DE AZEVEDO, formado em medicina pela UFRGS em 1951, Cirurgião, ginecologista e, mais tarde, clínico geral; com conhecimentos aprofundados em Matemática, Física, Química, Botânica, História Geral, foi o responsável pelo desenvolvimento e fundamentação científica da Apometria. Dr. LACERDA, tinha formação e vivência espírita desde a juventude. Dr. LACERDA casou-se , com sua prima Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo.
O convite do Sr. Conrado Ferrari para assistir uma demonstração de Hipnometria, dirigida pelo Dr. Luiz Rodrigues, no Hospital Espírita de Porto Alegre, nos idos de 1965, foi a partida para que o Dr. LACERDA, desenvolvesse e fundamentasse cientificamente a APOMETRIA. Suas primeiras experiências foram realizadas com a sua esposa que é médium. Com o auxílio da esposa, que possui a vidência, pode estudar e fundamentar a técnica.
Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego "apo" = além de, separar e "metron"= medida), por entender que o termo Hiponometria era impróprio por dar a idéia de hipnose, que não tem qualquer relação com as técnicas de APOMETRIA.

LEIS DA APOMETRIA:
Todos os enunciados aqui apresentados são de autoria do Dr. LACERDA. A redação é a que consta de Espírito/Matéria: novos horizontes para a medicina/José Lacerda de Azevedo – Porto Alegre: Pallotti, 1988.
REGRA DE OURO DA APOMETRIA
"Aqui, no entanto, devemos clariarnar um vigoroso alerta para os entusiasmos que possamos estar provocando. Como fundamento de todo esse trabalho – como, de resto, de todo trabalho espiritual – deve estar o Amor. Ele é o alicerce. Sempre".
As técnicas que apontamos são eficientes, não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é fascinante, reconhecemos, pois desse fascínio também sofremos nós. Mas se tudo não estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e como conseqüência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição de servir no anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir, corremos perigo de incorrer na má aplicação das técnicas e do próprio caudal de energia cósmica, tornando-nos satânicos por discordância com a Harmonia Universal. Advertimos: através da obediência dos preceitos evangélicos, somente através dela, experimentadores e operadores podem desfrutar de condições seguras para devassar esses arcanos secretos da Natureza, com a adequada utilização dessas "forças desconhecidas".

Primeira Lei: Lei do Desdobramento Espiritual (Lei Básica da Apometria).
Enunciado: "Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando a separação do seu corpo espiritual – Corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".
Segunda Lei: Lei do Acoplamento Físico
Enunciado: "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico".
Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)
Enunciado: "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanha de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviada".
Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos (médiuns) videntes os quais, via de regra, conservam a vidência quando desdobrados.
Quarta lei: Lei da Formação dos Campos de Força
Enunciado: "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos de força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imaginou.
Quinta Lei: Lei da Revitalização dos Médiuns
Enunciado: "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado".
Sexta Lei: Lei da Condução do Espírito Desdobrado, de Paciente Encarnado para os Planos mais Altos, em Hospitais do Astral.
Enunciado: "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas".
Sétima Lei: Lei da Ação dos Espíritos Desencarnados Socorristas Sobre os Pacientes Desdobrados.
Enunciado: "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial"
Oitava Lei: Lei do Ajustamento de Sintonia vibratória dos Espíritos desencarnados com o Médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados.
Enunciado: "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes".
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Enunciado: "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado".
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo
Enunciado: "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador".
Décima Primeira Lei: Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Enunciado: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Enunciado: "Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado".
Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.
Enunciado: "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora".

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