Templo de Umbanda Divina Luz - Cabana do Pai João
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terça-feira, 30 de junho de 2009
7 anos da Morte de Chico Xavier
Que DEUS não permita que eu perca o ROMANTISMO,mesmo eu sabendo que as rosas não falam. Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,dolorosa...Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda. Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eucaia. Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu. Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma. Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia. Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado. Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...E acima de tudo...Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois. A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!
Chico Xavier
http://espadadeogum.blogspot.com
Eles são espíritas - continuação
Espírita militante A cantora Elba Ramalho, 50 anos, foi criada dentro dos preceitos católicos, mas sua curiosidade a levou a pesquisar outras “formas de se chegar a Deus”. Ela diz que encontrou coerência na doutrina de Allan Kardec. Há 10 anos, ela se iniciou na literatura espírita e leu mais de 20 livros de Chico Xavier, que ela conheceu há três anos e que psicografa a entidade Emmanuel. Estudar a doutrina, aliás, faz parte da religião. Essa é uma das explicações para o espiritismo ser popular na classe média: dados de 1995 indicam que 32% dos espíritas completaram o ensino médio e 25% cursaram universidade. “A discussão espírita exige um mínimo de senso crítico e sutileza”, diz o antropólogo Emerson Giumbelli.
Militante do espiritismo, Elba é freqüentadora assídua do Educandário Social Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, no Rio. Lá aprendeu que a morte é uma ponte para a eternidade. Isso, ela garante, melhorou sua qualidade de vida. “Tenho procurado viver bem para morrer bem. Quem sabe um dia eu não acordo num outro mundo olhando para um anjo bem bonito?”, pergunta a cantora. Fundadora do selo Ramax, Elba, além de lançar bandas de rock e forró, também apostou no segmento espírita, com músicas de grupos que pregam paz e união.
Existem cerca de oito mil centros de espiritismo no País, segundo estimativas da Federação Espírita Brasileira. Lá, os seguidores da religião se reúnem, rezam, ouvem ensinamentos e dão passe. O passe, segundo Evantro Noleto Bezerra, 2º secretário da Federação, é uma transfusão de energia e funciona como uma medicação homeopática. “O espírita tem de acreditar que a energia irá reequilibrar seu organismo e acabar com suas angústias”, diz ele. É importante, também, marcar as diferenças em relação à umbanda, outra religião que crê em reencarnação. Diferentemente dos espíritas, os fiéis da umbanda acreditam em rituais. Na opinião de Giumbelli, a falta de informação é o maior empecilho para o crescimento do espiritismo. “As pessoas ainda têm uma visão estereotipada sobre o assunto, associam a doutrina a casas mal assombradas e fantasmas.”
O veterano casal de atores Paulo e Nicette Bruno abraçou o espiritismo há 40 anos, após a morte de um tio da atriz. “Procuramos um centro para lidar melhor com esta perda”, conta Paulo. Segundo ele, os ensinamentos, transmitidos aos três filhos, deram-lhe mais, uma receita de vida. “A busca do equilíbrio dentro das incoerências do mundo.” Foi também na dor que a atriz Ana Rosa, 59 anos, teve seu primeiro contato com o espiritismo. Em 1962, a atriz perdeu seu primeiro filho, Maurício, de leucemia, com um ano de idade. Na época, a tristeza e a revolta pela perda prematura foram amenizadas por um presente do diretor Augusto César Vanucci, que lhe deu o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. “O livro respondeu um pouco as questões que fazia na época. Não entendia por que aquilo tinha acontecido comigo, mas de certa forma me acalmei com a leitura”, lembra Ana.
Magic Paula
Eles são espíritas - continuação
A doutrina espírita existe desde 1857, quando O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, foi publicado em Paris. Kardec era um educador que trabalhava no Ministério da Educação, na França. “Ele não era espírita e não acreditava em nada, mas de tanto ler nos jornais notícias de manifestações de espíritos, passou a estudar o assunto”, conta a antropóloga Céres Medina, da PUC-SP. Kardec fez uma pesquisa detalhada em torno de um médium com todos os cuidados para evitar fraudes. “Ele fez mais de mil perguntas e comparou as respostas com as obtidas por outros pesquisadores da época. As respostas, coincidentes, estão em O Livro dos Espíritos.” A doutrina baseia-se nos seguintes preceitos: acreditar na existência do espírito, na reencarnação e na possibilidade de comunicação entre mortos e vivos. Para os espíritas, diferente dos católicos, Jesus Cristo foi um homem comum. Mas que, após passar por várias encarnações, chegou à última como um espírito elevado. “O espírita não pede ajuda aos santos, mas aos espíritos evoluídos”, explica Céres.
Foi o que aconteceu no nascimento da dançarina Scheila Carvalho, 28 anos, do grupo É o Tchan!. Sua mãe, Eunice Ladeira, ia batizá-la de Sandra. Na hora do parto, sofrendo complicações, pensou numa entidade que chamava de irmã Sheila. “Fui cuspida”, conta a dançarina. Eunice confirma: “Ela estava virada ao contrário, fiz um trabalho espiritual e ela saiu na hora”. Aos 10 anos, Scheila passou a freqüentar centros espíritas em Juiz de Fora, onde nasceu. Leu vários livros sobre o kardecismo e devorou a coleção da médium Zibia Gaspareto.
A história que mais mexeu com a espiritualidade de Scheila aconteceu um mês depois de seu pai morrer. Ela fazia 23 anos e a data só foi celebrada com uma reunião em família. Na hora de partir o bolo, sua mãe disse: “Só faltava seu pai aqui para te dar os parabéns”. Na mesma noite, Scheila sonhou que dormia em seu quarto e, ao levantar para ir ao banheiro, encontrou o pai, Waltencyr. “Quem disse que eu ia me esquecer do seu aniversário?”, disse-lhe, no sonho. “E ele estava de braços abertos”, conta Scheila, emocionada. “Nos abraçamos e em seguida senti um tremor e acordei chorando. Acredito que aquilo não foi só um sonho, foi um reencontro.”
A ex-jogadora de basquete Maria Paula Gonçalves, a Magic Paula, também viveu uma experiência marcante. Crê ter tido um reencontro com o pai, morto por um câncer há quatro anos. “Fazia uma sessão de reiki (energização com as mãos), quando a pessoa disse que estava se sentindo mal e precisava sair da sala. Ao voltar, a senhora trouxe em mãos uma carta do meu pai, psicografada por ela”, conta Paula, com lágrimas nos olhos. A mulher, segundo Paula, não conhecia ninguém da família dela, muito menos as particularidades do seu pai descritas na carta. “Sofri muito pelo meu ateísmo. Quanto tempo eu perdi por não conhecer Deus!”, dizia o pai, que era ateu. Na carta, também pedia desculpas por não ter afagado a filha o bastante. “A carta é ele. Ele era uma pessoa fechada. E aquilo veio até mim sem eu procurar, foi uma comunicação. Se estivessem escritas coisas como ‘aqui é lindo, cheio de flores’, eu não iria acreditar”, diz ela.
O jogador de vôlei Alexandre Samuel, o Tande, 32 anos, espírita desde a infância, perdeu a mãe no início deste mês e encontrou conforto na religião. “Nada é por acaso, tudo tem sua hora”, diz ele. Casado com a atriz Lizandra Souto e pai de Yasmim, de dois anos e meio, Tande freqüenta com toda a família um centro espírita às quintas-feiras. Em casa, repete um hábito que seu pai, o médico Alexandre Ramos Samuel, introduziu quando Tande tinha sete anos. Sempre que a agenda permite, o atleta reúne a esposa e a filha e senta com elas ao redor de uma mesa com uma jarra com água fluidificada (energizada pelos espíritos) ao centro, ao lado do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Após darem às mãos, pedem proteção, lêem e debatem uma passagem do livro. “A doutrina espírita ensina que já é hora das pessoas procurarem evoluir para algo além dos objetivos materiais”, diz ele.
Sheila Carvalho
A dançarina, que se chamaria Sandra, ganhou o nome de Scheila em homenagem a um espírito invocado por sua mãe, Eunice, na hora do parto, que tinha complicações, mas terminou bem. Scheila iniciou-se na doutrina aos dez anos e guarda como momento mais marcante de sua fé um encontro com seu pai, já morto, há
cinco anos
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‘‘Abracei meu pai, em seguida senti um tremor e acordei chorando. Não foi um sonho, foi um reencontro’’ Scheila Carvalho, cujo pai morreu há cinco anos, narra experiência vivida quando completou 23 anos
Eles são espíritas
A tradição espírita no Brasil se renova com a adesão de jovens celebridades como Fábio Assunção, Caio Blat e Scheila Carvalho
Juliana Lopes
Das 300 pessoas que presenciaram o casamento do ator Fábio Assunção, 30 anos, com a produtora Priscila Borgonovi, 23, no Jockey Clube de São Paulo, sábado 20, uma delas foi escolhida pelo casal para discursar sobre a importância da família, da fidelidade e do amor. Eliana Luiz dos Santos, 47 anos, presidente e fundadora da Casa Oração Fé e Amor, centro espírita freqüentado pelo ator da Globo, foi a médium da cerimônia que celebrou a união do casal. Mãe da cantora Ana Ariel, esposa do ator Caio Blat, Eliana leu a passagem “lei do amor” de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Depois, leu o terceiro capítulo dos “Cantares de Salomão”, da Bíblia Sagrada, e em seguida pediu a proteção dos anjos para o casal. Ana Ariel cantou “Haja o que houver”, do grupo português Madredeus e Ave Maria. Emocionado, Fábio chorou. “Pedimos proteção aos anjos e aos espíritos. Para que seja abençoado essa nova caminhada de cada um ao lado de uma nova pessoa”, diz Eliana.
Fábio e Priscila não se beijaram ao final da cerimônia. Também não fizeram juramentos, como em casamentos católicos. Espíritas, abraçaram-se e passaram a cumprimentar “as pessoas carinhosas que irão acompanhar a vida do casal”, que no catolicismo seriam chamadas de padrinhos. Entre eles, a atriz Adriana Esteves e o ator Marco Ricca. “Não há casamento espírita”, explica Evandro Noleto Bezerra, secretário da Federação Espírita Brasileira. “Alguns casais costumam se casar no civil e depois promovem uma exposição sobre valores como amor e fidelidade.”
O casal é mais um exemplo da popularidade crescente do espiritismo no Brasil, que atrai sobretudo a classe média e a juventude. E cada vez mais atrai jovens celebridades. Entre aqueles que se declaram espíritas, 46% têm até 29 anos. De acordo com o antropólogo Emerson Giumbelli, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2000 indica que 2% da população brasileira é espírita. Oficialmente, é um contingente de 4 milhões de pessoas, bem superior ao 1,6 milhão de 1991, mas ainda distante da população católica (83%) e dos evangélicos (12%). Especialistas, porém, acreditam que os espíritas formam um rebanho maior do que revelam os números, se incluir os não declarados. Para a antropóloga Céres de Carvalho Medina, da PUC de São Paulo, autora da tese Antropologia e Religião, o número de espíritas no Brasil está próximo a 12 milhões.
Lógica do espiritismo Assim como Fábio Assunção e Priscila Borgonovi, Caio Blat, 21 anos, e Ana Ariel, 19, também celebraram sua união seguindo os preceitos espíritas. Representante da terceira geração de uma família kardecista, Ana aproximou Caio da doutrina na qual foi criada. “Fui arrebatado pela lógica do espiritismo porque ele mostra a grandiosidade da Justiça Divina. É o que melhor explica de onde viemos e para onde vamos”, diz ele. Ana Ariel já gravou dois discos com músicas espíritas e cantou na festa de 90 anos de Chico Xavier, o médium mais famoso do Brasil, em 2000, em São Paulo. Às sextas-feiras, o casal participa de encontros realizados na Casa do Espírito Amigo, centro mantido há 12 anos em Campinas pela mãe de Ana, Eliana dos Santos.
Exus da Umbanda
Natureza e incorporação de Exus
Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é colegado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.
O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.
Obedecem à severa hierarquia nos comandos do astral se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados.
Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução. Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.
Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo" ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.
Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, vadios, prostitutas, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
A Doutrina Espírita os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um Centro Espírita ou Centro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando a própria evolução.
O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.
Já o Exu Batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com um espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".
Para evitar essa confusão, não damos aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.
[editar] Alguns Exus
Exu Arranca Toco
Exu Asa Negra
Exu Belzebu
Exu Brasinha
Exu Calunga
Exu Capa Preta da Encruzilhada
Exu Capa Preta
Exu Capenga
Exu Casamenteiro
Exu Carranca
Exu Catacumba
Exu Caveira
Exu do Cemitério
Exu Chama Dinheiro
Exu Cobra
Exu Corcunda
Exu Desmancha Tudo
Exu Destranca Rua
Exu Duas Cabeças
Exu do Candomblé
Exu Exumaré
Exu Facada
Exu Gato Preto
Exu Gira Mundo
Exu João Caveira
Exu da Morte
Exu Lorde da Morte
Exu Lúcifer
Exu Mangueira
Exu Marabô
Exu Matança
Exu Mau Olhado
Exu Meia Noite
Exu Morcego
Exu Mulambo
Exu Pedra Preta
Exu Pimenta
Exu Pinga-Fogo
Exu Pirata do Mar
Exu Ponto Maioral
Exu Porteira
Exu Quebra Galho
Exu Rei
Exu Rei das 7 Encruzilhadas
Exu Rei das Trevas
Exu Sete Brasas
Exu Sete Buracos
Exu Sete Caminhos
Exu Sete Campas
Exu Sete Catacumbas
Exu Sete Caveiras
Exu Sete Encruzilhadas
Exu Sete Estradas
Exu Sete Facas
Exu Sete Garfos
Exu Sete Liras
Exu Sete Montanhas
Exu Sete Poeiras
Exu Sete Porteiras
Exu Sete Queimadas
Exu Tatá Caveira
Exu Teimoso
Exu Tiriri
Exu Toquinho
Exu Tranca-Gira
Exu Tranca-Rua
Exu Tranca-Rua das Almas
Exu Tranca Tudo
Exu Tronqueira
Exu Veludo
Exu Ventania
Exu Vira-Mundo
Exu Quebra-Barranco
Exu Cascavel
Tata Caveira
Tatá Caveira trabalha diretamente sob as ordens do Exu Caveira, que por sua vez, é um dos maiorais na Linha de Cemitério. Apresenta-se astralmente sob a forma de uma caveira, tal como o seu chefe direto. Veste uma capa preta.
Bebe marafo, absinto, vinho, whyske, conhaque, cerveja e fuma charutos escuros.
A Lenda de Tatá Caveira
Conta a lenda que em sua vida terrena, Tatá Caveira teve sua vida, assim como todos nós. Nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com sua própria narrativa; "na minha terra sagrada, à beira do Grande Rio". Seu nome era Próculo, nome de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana daquela época.
Próculo viveu em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. E durante toda sua vida, trabalhou e lutou muito para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a trabalhar e luta muito, tanto pelo seu crescimento financeiro.
Próculo viveu uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
Porém o destino pregou uma peça amarga em Próculo, seu irmão terreno, sabendo da intenção que Próculo tinha em relação à moça, começou a partir desse momento a tramar uma traição muito grave contra seu próprio irmão Próculo. Foi justamente quando Próculo finalmente tinha conseguido adquirir mais da metade da aldeia onde os dois viviam, sentindo-se assim seguro de que ninguém poderia oferecer quantia maior pela sua amada e finalmente teria seu sonho realizado; foi traido pelo seu próprio irmão, que horas antes, comprou do pai da moça o direito de torná-la sua mulher. Ao tomar conhecimento do ocorrido, Próculo sentiu-se traído e ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato de ser ele sangue do seu sangue. Apesar de ser seu irmão, mais velho, ele era muito invejoso e não conseguiu juntar nem a metade da riqueza que Próculo havia conseguido com seu trabalho e sua luta para a conquista de seu sonho.
Próculo vivia em uma aldeia que era rica e próspera, e isto trazia muita inveja as aldeias vizinhas. Porém certo dia, uma aldeia próxima, bem maior em número de habitantes, mas com menos riquezas, por estar afastada do Rio Nilo, passou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. Iniciou-se assim uma guerra entre as duas aldeias. Sendo que a aldeia de Próculo foi invadida de surpresa, pegando seus habitantes completamente surpresos e sem reação. De todos os habitantes da aldeia de Próculo somente ele e seu irmão sobreviveram juntamente com mais 47 pessoas da aldeia. Estes 49 sobreviventes, revoltados, uniram-se e partiram para a vingança, invadirão a aldeia inimiga, nessa luta muitos inocentes acabaram morrendo por neste ato de raiva e ódio. Devido à inferioridade numérica, pois eram apenas 49 contra toda uma aldeia, logo ficaram cercados e fpram todos capturados. Próculo e seu irmão, assim como todos os seus 47 companheiros, foram queimados vivos juntos lado a lado Próculo e seu irmão acabaram sendo queimados.
Desse ato de vingança e ódio foi onde se deu a origem dos 49 exus que fazem parte da Linha de Caveira, constituida por todos que naquele dia desencarnaram.
Formando-se assim a Linha de Caveira, entre esses, os mais conhecido são:
Tatá Caveira;
João Caveira;
Caveirinha;
Rosa Caveira;
Dr. Caveira (7 Caveiras);
Quebra-Osso;
Por respeito a Próculo e seu irmão, não identificaremos aqui qual desses exus foi o irmão carnal de (Próculo) Tatá Caveira enquanto vivos eram.
A Entidade Tatá Caveira
Como entidade, e Chefe-De-Falange Tatá Caveira é muito incompreendido. São muito raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Tatá Caveira é brincalhão, e ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca deixa nenhuma duvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando com repantes de alegre, nervoso, calmo, apressado, por isso é considerado por muitos como louco.
Tatá Caveria é uma entidade extremamente leal e amigo, e até um pouco ciumento. Fidelidade é sua características mais marcantes, por isso mesmo Tatá Caveira não perdoa traições, e valoriza muito a verdadeira amizade. Trair um amigo é considerada por ele como a pior das traições.
Ebora seja criticado em muitas literaturas, são poucos os que têm conhecimento da estória de Tatá Caveira, Chefe-De-Falange. O médiun que o incorpora geralmente custa a adquirir a total confiança e intimidade com este exu, sendo que Tatá Caveira por ser leal e amigo passa o tempo todo colocando o médiun a prova até esse tenha total confiança e intimidade com ele, quando a partir desse momento Tatá Caveira se tornará eternamente um amigo para o resto da vida, nesta e em outras evoluções.
Eres da Umbanda
As Crianças - Erês.
Estas entidades representam a alegria, a sinceridade, a inocência, tudo que é puro.
Representam as crianças, são alegres, travessos, manhosos, cheios de dengo e manias. São a síntese da pureza.
Geralmente são muito ligados a linha das almas ( pretos e pretas velhas), sempre pedindo suas bênçãos e se referindo à eles como vô e vó.
São apegados aos seus apetrechos. Cada um deles tem uma mania: chupetas, bonecas, carrinhos,bonés,marias-chiquinhas,travesseiros, talco, etc.
Sempre quando estão em terra esperam muitos agrados, adoram doces, guloseimas, balas, pirulitos e adoram um grande bolo todo confeitado e um "Parabéns à você" para eles cantarem e apagarem as velinhas.
São muito sensíveis, então, por esse motivo nunca devemos deixá-los vir sem uma festinha. Eles esperam por isso.
São entidade de grande sabedoria, que entre brincadeiras soltam as "verdades" que muitas vezes precisamos ouvir.
Para agradá-los sirva uma boa porção de doces regados a bastante mel, num parque ou num jardim bem florido. Com certeza eles virão para ouvir seus pedidos.
Yemanja
Yemojà
Na África, o orixá que reina nos oceanos é Olokun e, segundo consta, é o pai de Yemonjá. Ela, por sua vez, fixou seu reinado nos lagos (de água doce e salgada), enseadas, quebra-mares e na junção entre rios e mares (pororoca).
YEMANJÁ:Ye + omo + eja = mãe dos filhos peixes, ou, Yèyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes).O cristal representa seu poder genitor e sua interioridade (filhos contidos em si mesma). Representa a gestação e a procriação. Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu Sàngó (Ancestre dicino da dinastia dos Àlàfin de Òyó).
A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá. No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemoja. Também a deusa do encontro das águas do rio e do mar.
A mais antiga é Iyá Sagba , que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.
Segundo algumas fontes; Orixá dos rios e correntes, especialmente do Rio Ogun, na África seria folha de Obatalá e Oduduwá, casada com Oranyian, fundador mítico de Oyó, teria sido esposa de Aganjú, e com ele teve um filho Orùngan, que a violou e dela são descendentes outros quinze orixás: Dadá, Sangó, Ògún, Olokun, Olosá, Oyá, Òsun , Obá, Oko, Oke, Saponan; Òrun (sol) e Osupá (lua); Ososo e Aje Saluga (orixá da riqueza). Seus diversos nomes são relativos aos diferentes lugares profundos (ibù) do rio.
Qualidades: 7 conhecidas, seus nomes diferem conforme região.
1) Yemoja Ogunte (esposa de Ogum Alagbedé)
2) Yemoja Saba (fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá)
3) Yemoja Sesu/Susure (voluntariosa e respeitável, mensageira de olokun)
4) Yemoja Tuman/Aynu/Iewa
5) Yemoja Ataramogba/Iyáku (vive na espuma da ressaca da maré)
6) Iya Masemale/Iamasse (mãe de Xangô)
7) Awoyó/Iemowo (a mais velha de todas, esposa de Oxalá)
Seu maior símbolo..................âncora, barco, peixe, remo.
suas plantas......................................colônia, aguapé, lágrima de Nossa Senhora.
seu dia....................................sábado
sua cor....................................cristal, azul claro
seus símbolos...........................leque (abebé) com sereia, concha
seu mineral..............................prata
seus elementos.........................água
saudação..................................Odôyabá! Odó Iyá !
Domínios:..................................mar comidas:...................................peixe, camarão, canjica, arroz, manjar; mamão.
Arquétipo dos filhos:
Os filhos de Iemanjá são fortes, altivos, rigorosos, algumas vezes impetuosos e arrogantes, facilmente irritáveis, mudam de humor de um instante para o outro; são capazes de perdoar uma ofensa mas não de esquecê-la. São sérios, maternais e preocupados com os outros.
Maternais, amorosas, inteligentes, disponíveis, trabalhadoras, sensitivas, bonitas, corajosas, sutis, elegantes.
Manhosas, choronas, faladeiras, nervosas, revoltadas, dissimuladas.
O tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestosa e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia). As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas. YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o BORI.
Têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Oração a São Jorge
Oração a São Jorge
"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo."
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Apometria
O Termo apometria tem sua origem no idioma grego Apo- além de metria- medida e significa desdobramento. Consiste em uma técnica baseada na sucessão de pulsos energéticos, objetivando a separação dos diversos níveis de consciência tanto do consulente quanto do médium, facilitando, assim, diferentes tipos de atendimento.
A partir de 1965, através de acuradas observações e comprovações práticas em seu trabalho na Casa do Jardim, em Porto Alegre, o Dr. José Lacerda de Azevedo delimitou uma nova era no avanço do diagnóstico e da terapêutica espiritual, fundamentando a técnica apométrica.
A apometria viabiliza o tratamento dos diversos níveis energéticos do ser, através da intervenção do plano espiritual e da participação dos médiuns que, tendo sua percepção ampliada pelo desdobramento apométrico podem descrever os fenômenos que ocorrem durante o atendimento dos consulentes no plano extra físico. A partir disso, podem propor procedimentos terapêuticos de natureza física, psicológica ou espiritual que o caso requeira. Através deste processo, o consulente adquire novas condições para buscar seu re equilíbrio.
Como condição primordial é imprescindível que o trabalho tenha cobertura do plano espiritual e que a equipe mediúnica, além de conhecimento e experiência, mantenha elevado padrão vibracional e ético.
Após 30 anos de experiência, a apometria mostra a atualidade de seus conceitos e práticas frente aos recentes avanços da ciência, principalmente, da física quântica que fundamenta o paradigma científico emergente. Em consonância com os preceitos de Kardec, indica a necessidade de o espiritismo acompanhar a evolução do conhecimento científico, instrumentalizando-se para responder às inusitadas exigências dos novos tempos.
A Apometria é uma técnica de desdobramento espiritual induzida por energia mental de um operador, encarnado. É uma técnica anímica, ou seja provém do próprio espírito encarnado.
Em 1965, o Dr. LUIZ RODRIGUES apresentou-a a um grupo de espíritas eminentes, em Sessão realizada no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA),que na época era presidido pelo Sr. Conrado Rigel Ferrari. O Dr. LUIZ RODRIGUES chamava sua técnica de Hipnometria. O Dr. Luiz Rodrigues, farmaceutico-bioquímico, natural de Porto Rico, radicado no Rio de Janeiro, não era espírita, mas veio até este hospital para tratamento de saúde. Foi ele quem primeiro experimentou o desdobramento induzido por um operador encarnado.
Dr. JOSË LACERDA DE AZEVEDO, formado em medicina pela UFRGS em 1951, Cirurgião, ginecologista e, mais tarde, clínico geral; com conhecimentos aprofundados em Matemática, Física, Química, Botânica, História Geral, foi o responsável pelo desenvolvimento e fundamentação científica da Apometria. Dr. LACERDA, tinha formação e vivência espírita desde a juventude. Dr. LACERDA casou-se , com sua prima Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo.
O convite do Sr. Conrado Ferrari para assistir uma demonstração de Hipnometria, dirigida pelo Dr. Luiz Rodrigues, no Hospital Espírita de Porto Alegre, nos idos de 1965, foi a partida para que o Dr. LACERDA, desenvolvesse e fundamentasse cientificamente a APOMETRIA. Suas primeiras experiências foram realizadas com a sua esposa que é médium. Com o auxílio da esposa, que possui a vidência, pode estudar e fundamentar a técnica.
Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego "apo" = além de, separar e "metron"= medida), por entender que o termo Hiponometria era impróprio por dar a idéia de hipnose, que não tem qualquer relação com as técnicas de APOMETRIA.
LEIS DA APOMETRIA:
Todos os enunciados aqui apresentados são de autoria do Dr. LACERDA. A redação é a que consta de Espírito/Matéria: novos horizontes para a medicina/José Lacerda de Azevedo – Porto Alegre: Pallotti, 1988.
REGRA DE OURO DA APOMETRIA
"Aqui, no entanto, devemos clariarnar um vigoroso alerta para os entusiasmos que possamos estar provocando. Como fundamento de todo esse trabalho – como, de resto, de todo trabalho espiritual – deve estar o Amor. Ele é o alicerce. Sempre".
As técnicas que apontamos são eficientes, não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é fascinante, reconhecemos, pois desse fascínio também sofremos nós. Mas se tudo não estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e como conseqüência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição de servir no anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir, corremos perigo de incorrer na má aplicação das técnicas e do próprio caudal de energia cósmica, tornando-nos satânicos por discordância com a Harmonia Universal. Advertimos: através da obediência dos preceitos evangélicos, somente através dela, experimentadores e operadores podem desfrutar de condições seguras para devassar esses arcanos secretos da Natureza, com a adequada utilização dessas "forças desconhecidas".
Primeira Lei: Lei do Desdobramento Espiritual (Lei Básica da Apometria).
Enunciado: "Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando a separação do seu corpo espiritual – Corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".
Segunda Lei: Lei do Acoplamento Físico
Enunciado: "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico".
Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)
Enunciado: "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanha de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviada".
Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos (médiuns) videntes os quais, via de regra, conservam a vidência quando desdobrados.
Quarta lei: Lei da Formação dos Campos de Força
Enunciado: "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos de força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imaginou.
Quinta Lei: Lei da Revitalização dos Médiuns
Enunciado: "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado".
Sexta Lei: Lei da Condução do Espírito Desdobrado, de Paciente Encarnado para os Planos mais Altos, em Hospitais do Astral.
Enunciado: "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas".
Sétima Lei: Lei da Ação dos Espíritos Desencarnados Socorristas Sobre os Pacientes Desdobrados.
Enunciado: "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial"
Oitava Lei: Lei do Ajustamento de Sintonia vibratória dos Espíritos desencarnados com o Médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados.
Enunciado: "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes".
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Enunciado: "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado".
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo
Enunciado: "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador".
Décima Primeira Lei: Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Enunciado: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Enunciado: "Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado".
Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados.
Enunciado: "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora".
terça-feira, 9 de junho de 2009
Mariazinha Umbanda
Mariazinha
Umbanda
Composição: Umbanda
Mariazinha nasceu na beira do rio.
Na beira do rio lá no Juremá.
Mariazinha nasceu na beira do rio.
Na beira do rio lá no Juremá.
Aonde a lua brilha, clareia campina.
Clareia mata pras crianças brincar.
Aonde a lua brilha, clareia campina.
Clareia mata pras crianças brincar.
Exu Tiriri
Exú Tranca Rua Das Almas
Exú Tranca Rua Das Almas
Umbanda
Composição: Indisponível
O Sino da Igrejinha faz Belem, Blem, Blom
O Sino da Igrejinha faz Belem, Blem, Blom
Deu Meia Noite o Galo Já Cantou
Seu Tranca Rua Que é o Dono da Gira
Oi Corre Gira que ogum Mandou
O Sino da Igrejinha faz Belem, Blem, Blom
O Sino da Igrejinha faz Belem, Blem, Blom
Deu Meia Noite o Galo Já Cantou
Seu Tranca Rua Que é o Dono da Gira
Oi Corre Gira que ogum Mandou
Exu Caveira
Exu Caveira
Umbanda
Composição: Alcino
Exu Caveira comedor de carne crua
Espera o seu la no meio da rua,
Exu Caveira comedor de carne crua
Espera o seu la no meio da rua.
Portao de ferro cadeado de de madeira
O dono da calunga ainda é o exu caveira
Exu Caveira comedor de carne crua
Espera o seu la no meio da rua
Pois o seu povo te chamou pra trabalhar,
Exu Caveira comedor de carne crua
Espera o seu la no meio da rua.
Mojuba
É mojuba
Umbanda
Composição: Indisponível
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
Seu Sete Encruza na macaia é mujubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
Seu Tranca Ruas na Kimbanda é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
Seu Marabô lá na Tronqueira é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
Seu Gira Mundo na virada é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
Seu Tiriri lá no retorno é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
Seu Pinga Fogo na magia é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
Sa Pomba Gira na defesa é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
mojuba
É mojuba
Umbanda
Composição: Indisponível
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
Seu Sete Encruza na macaia é mujubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
Seu Tranca Ruas na Kimbanda é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
Seu Marabô lá na Tronqueira é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
Seu Gira Mundo na virada é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
Seu Tiriri lá no retorno é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
Seu Pinga Fogo na magia é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
Sa Pomba Gira na defesa é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
Umbanda
Composição: Indisponível
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
Seu Sete Encruza na macaia é mujubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
É mojubá, Seu Sete Encruza, é mojubá
Seu Tranca Ruas na Kimbanda é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
É mojubá, Seu Tranca Ruas, é mojubá
Seu Marabô lá na Tronqueira é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
É mojubá, Seu Marabô, é mojubá
Seu Gira Mundo na virada é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
É mojubá, Seu Gira Mundo, é mojubá
Seu Tiriri lá no retorno é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
É mojubá, Seu Tiriri, é mojubá
Seu Pinga Fogo na magia é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
É mojubá, Seu Pinga Fogo, é mojubá
Sa Pomba Gira na defesa é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Sa Pomba Gira, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
É mojubá, Todos Exús, é mojubá
Cosme e Damião
Cosme e Damião
Umbanda
Composição: Indisponível
Lá no céu tem tres estrelas
Todas elas são pequeninas
Lá no céu tem tres estrelas
Todas elas são pequeninas
Duas são cosme e damiao
a outra é mariazinha
Cosme e Damiao colhendo as rozas
Umbanda
Composição: Indisponível
Fui no jardim colher as rosas
A vovózinha deu-me a rosa mais formosa
Fui no jardim colher as rosas
A vovózinha deu-me a rosa mais formosa
Cosme e Damião, ÔOOOh Doun
Crispim , Crispiniano
São os filhos de Ogum
Cosme e Damião, ÔOOOh Doun
Crispim , Crispiniano
São os filhos de Ogum
Fui no jardim colher as rosas
A vovózinha deu-me a rosa mais formosa
Fui no jardim colher as rosas
A vovózinha deu-me a rosa mais formosa
Cosme e Damião, ÔOOOh Doun
Crispim , Crispiniano
São os filhos de Ogum
Cosme e Damião, ÔOOOh Doun
Crispim , Crispiniano
São os filhos de Ogum
Cosme e Damião Cade Doun
Umbanda
Composição: Alcino
Cosme e Damião,
Damião cadê Doun ?
Doun foi passear lá no cavalo de Ogum
Cosme e Damião,
Damião cadê Doun ?
Doun foi passear lá no cavalo de Ogum
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Cosme e Damião,
Damião cadê Doun ?
Doun foi passear lá no cavalo de Ogum
Cosme e Damião,
Damião cadê Doun ?
Doun foi passear lá no cavalo de Ogum
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Cosme (Subida)
Umbanda
Composição: Indisponível
Andorinha que voa
Voa Andorinha
Leva esses anjos pro céu
Andorinha
Caboclo Rompe mata
Caboclo Tupinambá
Caboclo Tupaíba
Caboclo Arranca Toco
Cabocla Jandira
Cabocla Jandira
Umbanda
Composição: Umbanda
Quem quer viver sobre a terra,
Quem quer viver sobre o mar,
Salve a Cabocla Jandira,
Salve a Sereia do Mar.
São tantas luzes acessas no trono de Iemanjá.
Tantas flores brancas nas ondas mar.
Salve a cabocla Jandira,
Salva as sereias do mar. Jandira Oê, oê, oê... oê, oê, oa...
Oê, oê, oê... Jandira levanta teus filhos no mar. (bis)
Cabloca Jurema
Cabloquinha da Jurema
Umbanda
Composição: Alcino
Caboclinha da Jurema
Onde é que você vai ?
Vou pra casa de Odé, no terreiro de meu Pai
De Aruanda êee
De Aruanda aah
De Aruanda êee caboclinha de pemba
De Aruanda aah
Caboclinha da Jurema
Onde é que você vai ?
Vou pra casa de Odé, no terreiro de meu Pai
De Aruanda êee
De Aruanda aah
De Aruanda êee caboclinha de pemba
De Aruanda aah
Cabocla Jurema Tronqueira
Umbanda
Composição: Umbanda
A Estrela d'Alva lá no Céu apareceu,
As matas de Oxóssi ilumi-nou... (bis)
Jurema Tronqueira!...
Saia das matas com seus filhos,
O Juremedo. (bis)
Cabelos longos, olhar dis-tante,
Sua galera enternecida, o Juremedo,
Jurema Tronqueira!...
Saia das matas com seus filhos,
O Juremedo. (bis)
Cabloco Ventania
Cabloco Ventania
Umbanda
Composição: Alcino
Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
Caboclo Ventania
Umbanda
Composição: Umbanda
Jurema sua flecha caiu,
E ninguém sabe,
E ninguém viu,
Eu vou chamar,
O Caboclo Ventania,
Só ele sabe,
Onde a flecha caiu.
...
Ogã segura o toque,
Com Deus e Virgem Maria, (bis)
Pôr Oxalá, meu Pai,
Saravá seu Ventania. (bis).
...
Oi, rouxinol ventania,
Rouxinol, ventania.
Na raiz da arucáia,
Sua cobra é um segredo,
Ele mora no lajedo,
Sentado na beira-mar.
Cabloco Sete Estrelas
Cabloco Sete Estrelas
Umbanda
Composição: Alcino
Seu Sete Estrelas é nosso Pai
e nos somos filhos da Virgem Maria
e nos somos filhos da Virgem Maria
vamos louvar seu Sete Estrelas
Ele é nosso Pai
Ele é nosso Guia
Ele é nosso Guia
Seu Sete Estrelas é nosso Pai
e nos somos filhos da Virgem Maria
e nos somos filhos da Virgem Maria
vamos louvar seu Sete Estrelas
Ele é nosso Pai
Ele é nosso Guia
Ele é nosso Guia
Cabloco Pena Branca
Cabloco Pena Branca
Umbanda
Composição: Alcino
Quem mora na mata é Oxóssi,
Oxóssi é caçador,
Oxóssi é caçador.
Eu vi meu pai assobiar,
Eu mandei chamar.
Vem da Aruanda ê,
Vem da Aruanda a,
Pai Pena Branca,
Vem da Aruanda,
Vem na Umbanda.
Quem mora na mata é Oxóssi,
Oxóssi é caçador,
Oxóssi é caçador.
Eu vi meu pai assobiar,
Eu mandei chamar.
Vem da Aruanda ê,
Vem da Aruanda a,
Pai Pena Branca,
Vem da Aruanda,
Vem na Umbanda.
Cabloco Maragaia
Cabloco Maragaia
Umbanda
Composição: Márcio Maia
Seu Maragaia,
Zambi tá chamando!!
Seu Maragaia,
Zambi tá chamando!!
Pra correr por toda gira e firmar filhos de Umbanda!!
Ele vai girar, na Linha de Umbanda, ele vai girar!!!
Com sua cuité, ele vai girar!
Com seu sacatrapo, ele vai girar!
Na linha de Umbanda, ele vai girar!
Seu Maragaia,
Zambi tá chamando!!
Seu Maragaia,
Zambi tá chamando!!
Pra correr por toda gira e firmar filhos de Umbanda!
Salve a Quimbanda!
Salve a Calunga!
Ele vai girar!
Ele vai girar, na Linha de Umbanda, ele vai girar!!!
Com sua cuité, ele vai girar!
Com seu sacatrapo, ele vai girar!
Na linha de Umbanda, ele vai girar!
Cabloco Flecheiro
Boiadeiro Cirandeiro
Boiadeiro Cirandeiro
Umbanda
Composição: Indisponível
O Cirandeiro
Cirandeiro ó
O Cirandeiro
Cirandeiro ó
A pedra do seu anel
Brilha mais que ouro em pó
A pedra do seu anel
Brilha mais que ouro em pó
O Cirandeiro
Cirandeiro ó
O Cirandeiro
Cirandeiro ó
A pedra do seu anel
Brilha mais que ouro em pó
A pedra do seu anel
Brilha mais que ouro em pó
Boiadeiro Chetruá
Boiadeiro Chetruá
Umbanda
Composição: Indisponível
Chetruê, Chetruá
Corda de laçar meu boi
Chetruê, Chetruá
Corda de meu boi laçar
Chetruê, Chetruá
Corda de laçar meu boi
Chetruê, Chetruá
Corda de meu boi laçar
Seu Boiadeiro
Cade sua boiada ?
Mas, Seu Boiadeiro
Cade sua boiada ?
Seu boiadeiro na Jurema é nosso pai
É nosso camarada
Seu boiadeiro na Jurema é nosso pai
É nosso camarada
Baiana Quebra Mandinga
Baiano Malaquias
Baiano Malaquias
Umbanda
Composição: Alcino
Me chamam de baiano Malaquias
Tanto como requentado
Como eu como galo assado
Como eu como cozinhado
Como eu como galo cru
Tirei o papo da galinha carijó
Me chamam de baiano Malaquias
Tanto como requentado
Como eu como galo assado
Como eu como cozinhado
Como eu como galo cru
Tirei o papo da galinha carijó
Cabocla Jurema
Zé Pilintra
Zé Pilintra
Umbanda
Composição: Indisponível
A historia de um certo Zé
Que agora eu vou contar
Ele fez uma promessa
Nos braços de Iemanjá
A canoa já virou
foi a marola lá do mar
Se salvasse a sua vida
Da bebida ele ia largar
Por causa dessa promessa
nego Zé se transformou
Saravá seu Zé Pilintra
Na umbanda ele é Doutor.
7 Flechas
7 Flechas
Umbanda
Composição: Alcino
Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Com sete dias de nascido
A Jurema o encontrou
Deitado na folha seca
O caboclo ela criou
Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Nasceu na mata de Oxóssi
Na aldeia de Juremá
O caboclo Sete Flechas
Iluminado por Oxalá
Defumação
Defuma Com As Ervas Da Jurema
Umbanda
Composição: Indisponível
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Benjoim, alecrim e alfazema
vamos defumar filhos de fé
Defumei, defumei
Em nome de Oxalá
Que todo mal que aqui estiver
Parta para as ondas do mar.
Força Bahiana
Oxalá meu pai
Hino Da Umbanda
Hino Da Umbanda
Umbanda
Composição: Umbanda
Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Doe sangue apoio Espada de Ogum
Doe Sangue, você pode precisar um dia.
Qual é a segurança do sangue?
Pacientes submetidos a transplante de órgãos, em terapia para o câncer e portadores de muitas outras doenças dependem de transfusão de sangue para o seu tratamento. O sangue também é crítico para a sobrevida de recém-nascidos prematuros e de pessoas que sofreram grandes acidentes.
Para que possamos ter sangue disponível para todos aqueles que dele necessitam, os indivíduos saudáveis devem criar o hábito de doar sangue e encorajar amigos e familiares saudáveis a praticarem o mesmo ato.
Quando uma transfusão de sangue pode ser necessária?
Você pode precisar de transfusão de sangue em uma grande variedade de situações. Para repor uma perda aguda de sangue que pode ocorrer durante cirurgias, em acidentes, durante o tratamento de câncer ou para repor células que são anormalmente destruídas pelo organismo ou não fabricadas pela medula óssea.
A transfusão de sangue é segura?
A prática de selecionar criteriosamente os doadores, bem como as rígidas normas aplicadas para testar, transportar, estocar e transfundir o sangue doado, fizeram dele um produto muito mais seguro do que já foi anteriormente.
Apenas pessoas saudáveis e que não sejam de risco para adquirir doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, HIV, Sífilis e Chagas, podem doar sangue. Antes de toda doação, o candidato é submetido a um teste de anemia, à aferição de seus batimentos cardíacos, pressão arterial e temperatura e respondem a um questionário onde é lhe perguntado detalhadamente questões sobre a sua saúde e sobre seu comportamento. Somente após essas etapas é que o candidato estará aprovado para a doação de sangue. Todo o sangue doado será rigorosamente testado para as doenças passíveis de serem transmitidas pelo sangue.
Importante: Se você é usuário de droga intravenosa, tem múltiplos parceiros sexuais, acha que sua saúde ou comportamento podem colocar em risco a vida de quem for receber seu sangue, ou sua real intenção é de apenas realizar o teste para o vírus HIV, NÃO DOE SANGUE, procure os Centros de Testagem e Aconselhamento.
Apesar de o sangue doado ser testado para as doenças transmissíveis conhecidas no momento, existe um período chamado de janela imunológica em que um doador contaminado por um determinado vírus já pode transmitir a doença através do seu sangue; entretanto, os testes realizados na bolsa ainda são negativos. Essa janela imunológica pode acontecer para os vírus HIV, HTLV I/II e para os vírus da Hepatite C e B. Por essa razão, se você pertence a alguma das situações acima, deve ser honesto no questionário e não doar sangue, pois você pode estar no período de janela imunológica. DA SUA HONESTIDADE DEPENDE A VIDA DE QUEM VAI RECEBER SEU SANGUE.
Mais detalhes no link abaixo
http://www.prosangue.sp.gov.br
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A Água e o Fogo
A água e o fogo
Lagrimas de angustias em um tempo não esperado por mim:
Voltei ao meu passado, fui bondoso e não pequei muito
Não fui um modelo de pessoa mas tentei ser ao máximo para meus filhos
Pensei em renunciar a todos, mas recuei pois precisam de mim:
Pensei como é fácil a vida dos outros mas de nada sabia a respeito
Pensei em quem sofria mais do que eu, então encontrei a resposta quando minha lagrima caiu em cima da vela acesa.
Sentado a minha frente um doce velhinho, com um cachimbo seguro pelas mãos tremulas, seus calos eram maiores que minha dor, dizia-me suavemente, porque choras
minha irmã querida?, não tenhas medo ou mágoas pois estas na casa de Deus:
Chorei muito com magoas como você, mas de nada adiantou, enfraqueci meus músculos quando jovem nas amarguras da revolta, mas ainda de nada adiantou, repousei em locais duros, meu corpo sentiu a dor, chorei e novamente de nada adiantou, vi meus amigos morrerem de saudades e chorei, mas ainda de nada adiantou, quando tudo acabou eu encontrei Cristo ali vivo em minha frente, ai então percebi que de tudo adiantou.
Sua lagrima que caiu em cima da vela, foi tão humilde que não a apagou, pois a chama contida nela é igual a do seu coração, tens sentimentos, e buscas a verdade, mas seu corpo sofre sem compreensão, vindes a procura de abrigo de sua alma cansada, mas esquece de abrigar o mais importante a Fé em nosso Pai Oxalá.
Autor Emidio de Ogum
A Pena e o Indiozinho
Um lindo indiozinho saiu pela primeira vez da sua aldeia a procura de uma pena para fazer seu cocar, queria uma bonita podia ser azul, amarela, verde ou de qualquer cor, procurava com seus olhos pequenos um pássaro para retira-la, mas quando chegava perto de um, tinha dó de machucar o pássaro e desistia, não sabia como fazer para ter coragem e retirar a pena, era cobrado pelos outros indiozinhos da aldeia pois todos já possuíam a sua pena, todo dia entrava o indiozinho na mata, mas voltava sempre com as mãos vazias, zombavam dele os outros guerreiros mirins, pois ainda era o único com o cocar vazio, certo dia levantou bem cedo, entrou na mata disposto a encontrar a tal pena, mas tudo na vida não é por acaso, viu em sua frente um filhote de pássaro agonizando pois caiu de seu ninho, pegou-o com as mãos e subiu a grande arvore do qual o passarinho despencara, arranhou-se quase desistiu, mas continuou, já um pouco alto começou a escorregar, mas cravou suas unhas no caule da arvore sustentando seu corpo, quase deixei cair o passarinho quando um galho quebrou-se mas conseguiu segura-lo e continuou subindo, chegando no topo da arvore, recolocou o passarinho no ninho, e começou a descer a arvore, já exausto chegou ao chão, deitou-se nas suaves folhas caídas e começou a cochilar, acordou de repente com um cantar estranho de um pássaro enorme, ficou com medo e preparou-se para correr, mas de repente antes disso o pássaro em sinal de agradecimento retirou com seu bico a maior pena de sua cauda, derrubando-a sobre as mãos do indiozinho, era a mãe pássaro daquele filhotinho que acabara de ajudar, o indiozinho sorriu, a pena era branca, muito longa por sinal, nunca tinha visto pena tão bonita entre seus amigos, colocou-a no cocar e foi de encontro a sua aldeia, quando lá chegou todos admiraram tal pena rara e logo foi chamado por todos para relatar como a encontrou:
Contou a sua historia a todos, e o Pajé de pronto com a palavra, logo fez-lhes entender a todos presentes a seguinte lição: Tudo que precisamos procuramos com o coração, muitas coisa só viram através dele, as dificuldades virão mas não desista pois Tupã e a natureza saberão recompensar os bons filhos. Em seguida pelas mãos do Pajé o indiozinho foi batizado de Caboclo Pena Branca.
Autor Pai Emidio de Ogum
A semente e os 4 elementos
A semente e os 4 elementos
A semente desprende da arvore, como um filho desprende-se do ventre da mãe, soprada pelo AR repousa na TERRA como fossem os braços do pai, faz ali a sua morada, será aquecida pelo FOGO do sol servindo como alimento para seu crescimento, é regada pela ÁGUA da chuva como fosse o éter liquido da vida, retira-se de sua armadura germina e cria raízes fincando-as na terra úmida, elementos iniciais da vida formados pela TERRA E ÁGUA cria-se a partir dali um pequeno orvalho como se fosse o surgimento do Irmão Médium passando pelos 4 ELEMENTOS, ainda necessitando destes elementos elementares a sua formação; A vida dessa semente será difícil como tantas outras que encontramos pelos caminhos; Entre as dificuldades sofrerá a inveja de outras sementes; Sofrerá também as presas dos dentes dos insetos em sua carne como fossem estas os inimigos que encontrara; Sofrerá a falta da ÁGUA nos dias de muito calor, pois pequena não consegue extrair o necessário; Sofrera a falta das outras arvores, fazendo-lhe sombra, seria os seus amigos que estariam longe na horas difíceis; Perderá parte de seus membros pela serra do lenhador, como a incerteza de sua fé ou talvez fossem a morte dos seus parentes e amigos. Com tanto sofrimento e dificuldade seu tronco continuará em pé e ficará mais rígido permanecendo em exercícios constantes com o movimento de seus galhos soprados pelo AR; Alcançara o ápice acima de outras árvores, recebendo o elemento FOGO do sol em sua plenitude; Suas folhas rígidas acolheram o elemento ÁGUA, distribuindo em seu caule a forca para sobreviver; No elemento TERRA suas raízes fortes a agarraram trazendo seu néctar precioso como alimento; Terá propriedades ao qual comprará ajeitando-se entre as outras árvores; Alimentara os pássaros como se fossem seus subordinados e ajudantes na dispersão do pólen, são vidas levados pelos pássaros em suas asas e patas; Nunca perderá a sabedoria, pois deixará frutos em forma de sementes, para o futuro; Acolhera o homem cansado em sua humilde sombra aconselhando com gratidão e refrescando seu suor.
Muitas vezes será o banquinho ou cadeira de consolo madeira retirada de parte de suas entranhas.
O Médium será sempre como a árvore lembrando-se sempre que suas mãos devem sempre estar voltadas ao céu como os galhos da arvores, para pedirem e colherem as energias essenciais a vida.
Lembre-se tudo começou com uma sementinha.
Autores: Emidio Campos/ Leo Del Pezzo
Perfume da Umbanda
Perfume da Umbanda
As flores tem seus aromas, pode ser cravo, rosa ou mesmo a simples palha de milho;
O Incenso também tem, e direciona a mente das pessoas purificando-as:
A alfazema, também vibra com seu perfume em todo templo:
As ervas também exalam um delicioso perfume, que percorrem em seu corpo:
O Talco das entidades tem um odor maravilhoso, vindo no sopro do amor:
E que perfume tem o café dos pretos velhos, da até vontade:
Ate o charuto do caboclo percorre a divindade do olfato:
Agora sua mente esta perfumada pelo som do atabaque de das canções entoadas:
As cores das imagens dos Orixás perfumam seus pensamentos:
Chegue bem pertinho da água que jorra no Reino de Yemanjá também tem um cheirinho delicioso de mar:
Se fecharmos os olhos, sentindo todos esses perfumes, sentiremos um toque no coração esse é o cheirinho de Oxalá:
Se juntar todos esse perfumes em um único frasco terás o perfume da felicidade, que levaras consigo no frasco mais puro que existe, é o frasco do seu coração:
Agora sua alma também ficou perfumada, por todos perfumes da Umbanda
Quando saíres sentirás ainda este cheiro de perfume:
E levaras este aroma ao seu lar, trazendo paz e alegria:
E no caminho exalará por onde seus pés tocarem, guiando-te nos bons caminhos:
Sentiras este perfume nas cores que olhares, nos barulhos que escutares e no vento que soprar:
Agora estarás sempre guardado pelo Perfume da Umbanda.
Autor Pai Emidio de Ogum
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